Não é de hoje que os especialistas da área da saúde buscam conexões entre a dopamina e obesidade. Mas, afinal, qual é a relação entre elas?
A seguir, vamos explicar a importância desse neurotransmissor e porque ele está relacionado com o ganho de peso.
Qual a relação entre dopamina e obesidade?
A dopamina é um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Geralmente, esses receptores são acionados quando comemos alimentos especialmente saborosos, como um doce, por exemplo.
O problema, segundo alguns estudiosos, é que essa sensação pode ser viciante. Como consequência, pode levar a pessoa a sempre procurar por alimentos calóricos, gordurosos, doces e prazerosos. Aliás, muitas dessas opções são ultraprocessadas, o que não oferece nenhuma vantagem nutricional ao organismo.
Além disso, o neurotransmissor está associado ao relógio biológico que regula os ritmos fisiológicos diários. Ou seja, pode estar relacionado ao hábito de beliscar alimentos entre as refeições.
Como consequência, a comida passa a ser considerada uma recompensa prazerosa, e não uma forma de saciar a fome em si.
Mas, afinal, qual a relação entre dopamina e obesidade? Além de muitos alimentos conterem várias substâncias químicas, como os conservantes, eles também apresentam calorias vazias. Ou seja, não oferecem os nutrientes necessários para o organismo.
Com o passar do tempo, a pessoa começa a beliscar e a deixar as refeições importantes de lado. Isso pode levar à obesidade e, como consequência, ao desenvolvimento de outras doenças relacionadas, como hipertensão e diabetes, por exemplo.
Níveis baixos de dopamina
Novas pesquisas relacionadas à obesidade mostram que jovens adultos com peso excessivo apresentam níveis inferiores de dopamina no organismo.
Ou seja, relaciona-se o alimento a uma recompensa, passando a ser sugerido que a alta taxa de uso de drogas e fumo entre as pessoas com distúrbios alimentares pode ser explicada, em parte, pela sua maior necessidade de dopamina, conforme sugerido por alguns cientistas.
Além disso, a queda nos receptores também pode diminuir a motivação para superar a obesidade.
Como evitar a relação entre alimentos e recompensa
Como visto anteriormente, os hábitos alimentares estão diretamente relacionados ao bom funcionamento do nosso organismo como um todo.
Ao manter os hábitos saudáveis é possível evitar o surgimento de quadros de obesidade, doenças do coração, diabetes, câncer e hipertensão. Além disso, também vale ressaltar que os alimentos ultraprocessados desregulam os horários de comer e levam ao superconsumo.
Por isso, para prevenir essas condições, o ideal é:
- Manter os horários fixos para as refeições;
- Apostar em uma alimentação rica em nutrientes, com pratos coloridos e equilibrados;
- Evitar alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras, açucares e aditivos;
- Não beliscar entre uma refeição e outra.
Entendeu qual é a relação entre dopamina e obesidade?